Nova Sagres – Trabalhos realizados em 03 de Maio de 2019

(Mensagens)

(M1) – Desamor
Toda a atitude de desamor exaure as forças do homem como quem ruma contra a maré.
Toda a palavra de desamor fere o homem como lança afiada.
Todo o sentimento de desamor definha o homem como seca extrema na alma.
Todo o desamor cria no homem danos desnecessários que surgem pela sua falta de conhecimento, danos que cria em si e à sua volta.
Toda a energia de desamor deve ser canalizada para o polo oposto: o polo do amor, mediante entendimento e crescimento moral.
A força e a intensidade desse desamor serão o gatilho para o entendimento maior, a exemplo de Saulo de Tarso.
Em cada homem da Terra há um Saulo interno que aguarda a bênção da sua transformação.
O novo Paulo surge após a profunda tomada de consciência da verdade e da luz.


(M2) – Profundidade
Age como o rio que é sereno e silencioso quanto maior a sua profundidade.
Cresce no teu íntimo e apequena-te à tua volta, dando a visibilidade aos que te cercam.
Trabalha dedicadamente nos detalhes que poucos conseguem reparar, porém, aqueles detalhes que são de grande necessidade para o bem de todos.
Interioriza o que só a ti diz respeito e atenta, com escuta ativa e carinho, todos quantos precisam de atenção.
Quanto mais invisível aos olhos da Terra, mais te aproximas da sintonia que verdadeiramente procuras.
Sintoniza o infinito e mergulha em profundidade.


(M3) – Família
Amplia o conceito de família.
Pelo instinto de preservação o homem criou o conceito de família para lhe garantir a sobrevivência, em torno dos laços da consanguinidade e dos bens terrenos associados.
Este conceito serviu o homem adormecido da alma; no entanto, é ultrapassado para o homem da nova era.
Com a expansão da consciência ampliam-se os conceitos.
A família humana, outrora consanguínea, irá dar lugar à família universal, à fraternidade plena entre os homens.
Se hoje vivem separações entre eles, amanhã viverão entreajuda, amparo mútuo, colaboração fraterna, seja qual for a origem e circunstância dos demais.

(PS: Jesus disse: a minha família são os que fazem a vontade do Pai.)
(Mensagens recebidas durante os trabalhos, por: IS).



(Leitura inicial)

(ESE) Cap. 12 – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Pagar o Mal com o Bem
4 – Amar aos inimigos é um absurdo para os incrédulos. Aquele para quem a vida presente é tudo, só vê no seu inimigo uma criatura perniciosa, a perturbar-lhe o sossego, e do qual somente a morte o pode libertar. Daí o desejo de vingança. Não há nenhum interesse em perdoar, a menos que seja para satisfazer o seu orgulho aos olhos do mundo. Perdoar, até mesmo lhe parece, em certos casos, uma fraqueza indigna da sua personalidade. Se não se vinga, pois, nem por isso deixa de guardar rancor e um secreto desejo de fazer o mal.
Para o crente, e mais ainda para o espírita, a maneira de ver é inteiramente diversa, porque ele dirige o seu olhar para o passado e o futuro, entre os quais, a vida presente é um momento apenas. Sabe que, pela própria destinação da Terra, nela devem encontrar homens maus e perversos; que as maldades a que está exposto fazem parte das provas que deve sofrer. O ponto de vista em que se coloca torna-lhe as vicissitudes menos amargas, quer venham dos homens ou das coisas. Se não se queixa das provas, não deve queixar-se também dos que lhe servem de instrumentos. Se, em lugar de lamentar, agradece a Deus por experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe oferece a ocasião de mostrar a sua paciência e a sua resignação. Esse pensamento o dispõe naturalmente ao perdão. Ele sente, aliás, que quanto mais generoso for, mais se engrandece aos próprios olhos e mais longe se encontra do alcance dos dardos do seu inimigo.
O homem que ocupa no mundo uma posição elevada não se considera ofendido pelos insultos daquele que olha como seu inferior. Assim acontece com aquele que se eleva, no mundo moral, acima da humanidade material. Compreende que o ódio e o rancor o envileceriam e rebaixariam, pois, para ser superior ao seu adversário, deve ter a alma mais nobre, maior e mais generosa.


(Estudo) Cap. 23 – Mistificação, do livro “Transe Mediúnico” de Odilon Fernandes/C. A. Bacelli. (Áudio)